Do viral ao valor: por que o marketing de conteúdo está mudando de direção

marketing de conteúdo

Nos últimos anos, o marketing de conteúdo passou por uma transformação importante. Se antes o objetivo era conquistar curtidas e compartilhamentos a qualquer custo, agora o foco está em criar conexões autênticas e duradouras com o público. Em 2025, a tendência que se fortalece é clara: menos performance de palco, mais valor real.

Neste artigo, vamos explorar como essa mudança impacta marcas e profissionais de comunicação, e o que você pode (e deve) considerar ao planejar os próximos conteúdos da sua estratégia.

Deixando a vaidade de lado: o fim da era dos números vazios


O sucesso de uma estratégia de conteúdo não se mede mais apenas por números altos, mas por números que fazem sentido. É claro que métricas como alcance e engajamento continuam sendo importantes, mas elas passaram a ser vistas como parte de um ecossistema mais complexo, onde relevância, conexão e confiança ganham protagonismo.

Segundo o Social News Group, campanhas com narrativas autênticas podem aumentar as taxas de conversão em até 30%. Ou seja, quando o conteúdo realmente se conecta com o público, os resultados vêm, e de forma mais consistente.

Conteúdo com propósito: marcas que fazem sentido na vida das pessoas


O consumidor está mais informado, mais exigente e mais consciente. Ele quer saber o que a sua marca acredita, como ela se posiciona e o que ela oferece além do produto. Por isso, criar conteúdo com propósito não é só uma tendência — é uma necessidade para marcas que querem se manter relevantes no médio e longo prazo.

Um bom exemplo é a estratégia de conteúdo da Patagonia, que vai além da divulgação de roupas para atividades ao ar livre: a marca fala de meio ambiente, preservação e consumo consciente, alinhando valores à sua comunicação de forma orgânica e verdadeira.

UGC e a força da voz do consumidor


O conteúdo gerado pelo usuário (User Generated Content) nunca foi tão valorizado. Em tempos de excesso de informação, ver outras pessoas reais usando, recomendando e vivendo uma experiência com determinada marca gera um tipo de confiança que dificilmente se conquista com anúncios tradicionais.

De acordo com uma pesquisa da Social News Group, 93% dos profissionais que utilizam UGC relatam resultados superiores em relação aos conteúdos 100% produzidos pela marca.

Exemplo prático: uma marca de cosméticos que incentiva clientes a postarem vídeos usando os produtos e compartilha esses conteúdos nos próprios canais cria um ciclo de engajamento genuíno, e, de quebra, reduz custos de produção.

Vídeos curtos: entreter, informar e converter: tudo em poucos segundos


O crescimento de plataformas como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts consolidou o vídeo curto como um dos formatos mais poderosos do marketing de conteúdo. Mas o segredo não está só na duração — está na capacidade de entregar valor em pouquíssimo tempo.

Segundo a Lifewire, vídeos curtos geram mais que o dobro de engajamento em comparação aos mais longos e influenciam diretamente na decisão de compra, especialmente entre consumidores mais jovens.

Dica prática: pense em vídeos que resolvam dúvidas rápidas, mostrem bastidores, humanizem sua marca ou tragam insights úteis. A fórmula é simples: curto + direto + contextualizado = valor percebido.

Comunidades em alta: marcas que criam laços duradouros

Em vez de tratar o público apenas como uma audiência passiva, muitas marcas têm investido em criar comunidades: espaços em que há troca, participação e sentimento de pertencimento.

Essas comunidades podem ser criadas em plataformas como Telegram, Discord ou até em fóruns e grupos fechados, e funcionam como canais diretos para escuta ativa, cocriação e fidelização.

De acordo com a Vogue Business, marcas com comunidades ativas tendem a ter mais retenção e engajamento contínuo, além de receberem feedbacks valiosos para ajustes e melhorias.

Personalização com ética: uma relação de confiança

Oferecer uma experiência personalizada é cada vez mais esperado pelos consumidores. Mas junto com essa expectativa, cresce a preocupação com como os dados são utilizados.

A personalização eficiente em 2025 exige um equilíbrio entre tecnologia e responsabilidade: não basta oferecer recomendações certeiras, é preciso ser transparente e respeitar a privacidade dos usuários.

Um estudo da Kentico mostrou que 80% dos consumidores preferem marcas que oferecem experiências personalizadas, mas apenas quando sentem que seus dados estão sendo tratados com responsabilidade.

O futuro do conteúdo é mais humano

O marketing de conteúdo está amadurecendo. E com esse amadurecimento, vem a compreensão de que não estamos falando apenas de métricas, formatos ou canais: estamos falando de pessoas.

Marcas que se destacam são aquelas que entendem seu papel na vida do consumidor, respeitam seu tempo, entregam valor real e constroem relações a longo prazo.

Vamos conversar?

Na Invente, acreditamos que o marketing de conteúdo vai muito além de fórmulas prontas. Ele começa com escuta, passa por estratégia e se concretiza em conexões reais.

Se você também quer criar conteúdos que geram valor de verdade, fale com a gente. Vamos construir isso juntos!

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